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domingo, 5 de setembro de 2010

Para se Inspirar... Clois - Undisclosed desires, by TheSleepyhead82




Letra de música sugestiva...

Os 7 Contos Proibidos Clois V - Sweet Dreams



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A pergunta é: Com o que você costuma sonhar?




“Às vezes, quando nos “encontramos”, sinto arrepios indescritíveis. Não consigo pensar que preciso respirar para viver. Meu coração simplesmente para. E quando coloco minha cabeça no travesseiro, vem a lembrança do momento. Meu Deus... meu corpo funciona no sentido anti-horário. Minha respiração é tão profunda que posso até gemer. As batidas do meu coração tão fortes que posso até sentir dor. E todo meu corpo... estremece. Impossível não imaginar que ele está entrando pela minha janela e tomando-me assim, totalmente nua...”

-Lois, o que está escrevendo aí?

Ela sacudiu a cadeira com a voz repentina de Clark em seu ouvido. Acho que ela deve ter sido mais rápida que o próprio Blur ao desligar o monitor.

-Hum... é um...artigo, seu enxerido! Por acaso fico mexendo nas suas coisas?

-Até parece que não é a senhora curiosa...

- Você não tem uma matéria para entregar até as 23h hoje?

- Minha nossa!!!! Tinha me esquecido completamente do caso dos ratos no shopping.

-Caso dos ratos??? Nossa, tenha dó Clark! Era essa a sua matéria tão importante que disse mais cedo que tinha que investigar? Só pode estar brincando.

-Ora, você sabe que isso é perigoso Lois! Ratos transmitem doenças...

-Sei, sei...-disse interrompendo, voltando os olhos para a tela do computador.



Vez ou outra, ela erguia os olhos na direção dele. Sabia que seu corpo e alma poderiam estar totalmente entregues a ele, mas seu dom de estragar tudo era maior. Então, seu dia, e algumas horas por dia, eram dedicados a pensar no outro.

Algum tempo depois, concluiu seja lá o que estivesse escrevendo. Desligou o computador e se despediu.



- Não vai ficar até mais tarde hoje? – Perguntou Clark, já sabendo a resposta.

- Não, não...hoje definitivamente preciso ir pra casa. A gente se vê amanhã.





Ela seguiu em direção as escadas. Subiu como sempre: movimentando o quadril graciosamente nas suas saias sempre justas, delineando o corpo delicadamente.

Clark não podia deixar de acompanhar com os olhos.

Ela deu tempo suficiente para dar andamento ao seu projeto que tinha em mente: descobrir o que Lois estava digitando.



-A senha do computador:

Pensou pouco, a resposta era muito óbvia.

- BLUR





Clark resolveu sentar-se. O que estava lendo exigia total concentração.









Não muito longe dali....



- Nossa, não acredito que esqueci essa louça na pia. Droga!



Ela largou a bolsa em algum canto da sala, enquanto se voltava para a pia da cozinha. Não era muita coisa a ser limpa, mas sentia-se cansada. Pois o avental cor de rosa e tratou de dar um jeito.



Minutos mais tarde, o avental foi pendurado.





A blusa desabotoada, os sapatos retirados...



Só de sutiã, saia e calcinha, na porta do box, Lois retirou todo o resto das roupas. A água do chuveiro, na ponta dos dedos, quente, mas não muito... o corpo se enfiou todo debaixo daquela água que acalmava e ao mesmo tempo excitava, porque sua mente não parava de girar em torno dele. A cabeça pendia para trás, deixando que a água batesse na testa e deslizasse rapidamente por toda a sua pele. Ao alcance das mãos estava o sabonete líquido. Derramou sem miséria na esponja. Muita espuma se fazia e um cheiro doce exalava pelo banheiro.



Até que chegou à sacada do apartamento. Uma capa preta balançava contra a luz da lua.



Por ela, ele sempre estaria ali.



Esfregou a esponja vagorasamente pelo pescoço tentando aliviar a tensão que estava ali. Lavou-se. Esfregou os pés, as coxas, os seios, de volta ao pescoço. Ela sentia muito aquele ponto ali. Quando falava com ele ao telefone, não acreditava naquela voz tão grave e profunda quase sussurrando ao seu ouvido, quase se contraía de desejo. Não podia acreditar no que seu corpo estava dizendo. Afinal, ele era um estranho! Quando ela se indagava com essa frase, vinha em seguida a pergunta: será que é estranho?



Após uns 20 minutos, terminou. Sem se secar, apenas lançou o hobby de seda na cor marfim sobre o corpo molhado e enxugou um pouco seus cabelos. Não queria mais nada.



No quarto, a luz da lua cheia invadia a cama. Imaginou-se acompanhada naquele momento. Sentiu certa tristeza por estar só.



Suspirou. Ele não estaria naquela cama com ela hoje como também nunca estará, pensou.



Mas deitava sua cabeça no travesseiro. Pegou-se dizendo seu nome, num sussurro quase inaudível pensando: “será que ele vem se eu chamar? Ah, pare de fantasiar Lois, afinal ele é o salvador do mundo. Deixe de ser egoísta.”



Mas lá fora, ela segurava um papel onde palavras de êxtase e prazer foram redigidas... leu para si tantas vezes que perdeu as contas. Tinha decorado.



Ela fechou os olhos na esperança de que se tocasse sua pele, poderá quase sentir que estava sendo tocada por ele.



Abriu o hobby quase todo. As mãos macias acariciavam os seios. Seus olhos sempre fechados. A respiração logo ficou ofegante, mais uma vez chamou seu nome: Blur.

Os lábios secos eram umedecidos sonhando com um beijo, com a língua invadindo sua boca, sua garganta, seu íntimo. Tocou-se, estava úmida demais para não se satisfazer.



Contra a luz da lua, uma sombra escura surgiu. Ela assustou-se, mas não se cobriu.



Reconheceu a silhueta na janela. “...Era ele. Era ele?



Ele não disse nada.



“ Apenas avançou sobre meu corpo, estava totalmente vestido, encaixou-se entre as minhas pernas, esfregando aquela virilidade toda em mim. Continuei de olhos fechados, sabia que mesmo se quisesse abri-los, não poderia. Mas uma coisa eu não consegui: abafar meus gemidos.



Agarrou-me os seios, lambendo meus bicos como um lobo provando o sangue que escorre da carne. Parecia devorá-los. Sorri muito satisfeita. Queria tocá-lo, mas não consegui. Logo me prendeu na cama com uma echarpe que estava sobre a cadeira próxima à cama. Vi depois. Prendeu-me forte. Sentia suas mãos correrem pela lateral do meu corpo até chegar ao meu quadril. Elas vieram vagarosamente deslizando sobre a vulva até encontrar-me. Senti que me invadiu com os dedos. Meus gemidos cada vez mais altos. Não pude acreditar. Sua boca beijava-me.



A língua voraz na minha garganta só me dizia que ele me desejava. Logo sua boca estava em outro lugar. Nunca senti nada igual. Com a ponta da sua língua tocou meu segredo. Morri por alguns segundos. Ele deslizava lentamente. Parecia esperar que eu gozasse infinitas vezes em seus lábios. Duas foram suficientes para me deixar em estado de transe absoluto. Meu corpo não parava de tremer. Já me sentia um pouco envergonhada, queria dizer alguma coisa, só pude mais uma vez repetir seu nome seguindo do pronome “eu”. Mas já era tarde para dizer qualquer coisa, ele já estava dentro de mim. Minhas pernas sobre seus ombros tão fortes... Meu corpo balançava, para frente para trás em movimentos lentos. Sua boca voltava para meus seios. Até que os uniu e lambuzou de saliva. Senti que seu membro estava entre eles. Ouvi ele gemer baixinho. Mordi meus lábios.



Assim ele ficou por mais alguns segundos e voltou para dentro de mim. Que delícia era senti-lo escorregar para dentro de mim. Os movimentos mais rápidos e frenéticos até que o gozo veio, quente e convidativo para mais daquele sexo misterioso. Mas a vida lá fora e seus deveres como herói não podem parar por mim. Ele me deu o que eu queria e precisava ir. Mas antes, me desatou, claro. Só pedi mais um beijo antes que Ele fosse embora.

Ele, o meu Clark.”



O relógio despertou. A rotina voltou. A noite deu lugar ao dia e, ao olhar-se com o hobby bem amarrado, Lois pensou: “É Lois, pode continuar sonhando. Aliás, é o que você faz melhor. Assim não se ilude com ninguém.”

Arrumou-se, organizou a bolsa e antes de sair, pegou o celular no criado mudo da cama.

Mas tinha alguma coisa diferente ali: a echarpe amarrada na cabeceira da cama.

Para se Inspirar... Clois(Lois&Clark): Gravity Of Love, by sculdeurienne1




Como foi mesmo que eles chegaram até aqui? rsrsrs...

Conto Bonus - Matéria Não Publicada



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A visão dele...



Que interessante. Nunca imaginei que pudesse escrever essas coisas...

Ela estava especialmente linda. Não estava usando suas saias justas e blusas sociais de sempre. Ela esta usando um vestido preto que o comprimento ia até um pouco acima dos joelhos e quando ela andava, parecia desfilar... Se você prestasse atenção, quase podia ser ver a parte interna de suas coxas tão bem delineadas com movimento do vestido. Os cabelos soltos. Adoro quando ela deixa eles soltos. Os saltos como sempre bem altos e pretos para combinar. Às vezes, ficava pensando se ela não calçava sempre saltos para ficar mais “perto” de mim. Quando ela chegou até a sua mesa, eu podia sentir o perfume diferente. Mais doce, quase um cheiro de maçã do amor, irresistível... poderia achar que ela estava pedindo “me dê uma mordida”. Fiquei especialmente tentado.
Ela perguntou qualquer coisa sobre uma matéria que estávamos escrevendo, alguma coisa sobre ir atrás do furo, não dei atenção. Só focava numa coisa enquanto ela se inclinava sobre a minha mesa deixando bem visível o decote: a renda floral do seu sutiã azul que acariciava os seis seios, tão juntos, deliciosamente convidativos. Então olhei nos olhos dela. Não sei se eu a hipnotizava ou se ela me hipnotizava. Só sei que quando cruzamos os olhares, não consegui ao menos dar bom dia... Lembro de dizer que iríamos atrás da matéria imediatamente, de algum modo consegui emitir a frase que fez com que eu me levantasse, pegasse em seu braço e a guiasse em direção ao elevador.
A sorte estava do meu lado. O elevador abriu, estava vazio.
Disfarçadamente, com a visão de calor, acabei com a raça da única testemunha possível do que eu queria fazer: a câmera de circuito interno. Lois não entendia absolutamente nada do que eu estava fazendo. Porque tinha tanta pressa e porque estava no elevador. Mas para mim, sua boca não poderia fazer mais nada a não ser me beijar naquele momento. Numa fração de segundos, minha língua mergulhava em sua boca tão quente e macia. Deliciava-me com aquela língua poderosa. Ela estremeceu entre as minhas mãos que seguravam seu rosto. Não queria que ela se mexesse. Pressionei contra a parede fria do elevador, sentindo todo seu corpo grudado ao meu. Afastei-me um pouco para curtir mais aquele perfume que inebriava meus pulmões em êxtase. Minha boca aspirava seu pescoço. Podia ouvi-la gemer baixinho e resmungar qualquer coisa que não podíamos fazer aquilo ali. Pensei rápido “fazer aquilo ali? Então ela já entendeu o que eu quero fazer”. Quis que ela se rendesse a mim. Minhas mãos logo deslizavam para o seu ombro e com meus polegares acariciava por cima do decote, aqueles seios tão lindos. Mais uma vez eu olhava em seus olhos, mas eles estavam fechados. Sua cabeça já pendia para trás. Fui mais rápido. Grudei novamente o meu corpo no dela, queria sentir a resposta do seu corpo. Deslizei minha mão entre suas pernas e percebi a calcinha quente e já úmida. Dessa vez, quem estremeceu fui eu. Fui mais ousado, como nunca tinha sido antes. Não estava me reconhecendo mais... mas meus dedos já estavam dentro da sua calcinha enquanto ela apertava meu ombro. Eu queria tê-la ali naquela hora. Mas o alarme do elevador tão antigo estava começando a tocar. Pouco importava. Meu desejo era maior que a minha postura naquela hora. Apertei CO com a outra mão enquanto via o rosto dela corar. Minha boca estava em sua orelha fria. Eu queria vê-la gozar. Eu queria muito aquilo. Como era bom, sentir aquela pele tão macia, molhada e quentinha. Meus dentes trincavam com uma vontade louca de mordê-la. Ela merecia, estava linda, provocante, deliciosa... ela queria. Não parei de masturbá-la. Cada vez mais rápido. O tempo estava acabando. Ouvi meu nome num sussurro quase inaudível: “Clark, eu...” Ela se agarrou com força no meu pescoço. A ouvia ofegar eu meu pescoço. O coração acelerado. Não sei se era pelo gozo, pela excitação ou pelo medo de sermos pegos. Quando retirei meus dedos de dentro dela, estavam úmidos. Enfiei-os em minha boca. O sabor exótico dela fez com que eu emitisse um som involuntário: “humm”. A porta do elevador de abriu na cobertura do prédio. Afastei-me dela alguns bons centímetros e ela ajeitou o vestido. Eu estava visivelmente excitado se é que você me entende. E minhas mãos procuravam disfarçar e esconder. Diversas pessoas entravam no elevador e preencheram todo o espaço me afastando ainda mais dela. Reclamavam da demora. Por cima das cabeças podia ver que ela olhava para o ponteiro dos andares, parecia tentar disfarçar. Sorri para mim mesmo, mas continuei a observá-la. Fiquei pensando se eu não poderia fazer isso com ela todos os dias. Vê-la gozar em meus dedos, chamar meu nome. Faria com todo prazer. De volta ao andar, depois que todos já haviam saído, ela se aproximou e ficou lado a lado e disse: “essa é uma matéria que não poderei publicar” e saiu porta a fora rapidamente. Fiquei pensando... “não posso publicá-la... nos jornais, mas...”. Lembro de ter que sorrir sobre esse pensamento, antes de me sentar à minha mesa e escrever. Acho que vou imprimir e pedir para ela revisar.

Para se Inspirar... Is This Love Clois Music Video, by SuperGEM9




Alguém se lembra de que a Lois ama Whitesnake? Essa música é demais.

Os 7 Contos Proibidos Clois IV - Aqua



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A pergunta é: O que você prefere? Praia, lago ou cachoeira?




Final de semana em Metrópolis, até que enfim.

O calor parecia rachar as paredes dos prédios e domingo era um dia sem planos.
Clark estava na fazenda, preparando alguns lanches e colocando numa cesta.

Ligava incessantemente para Lois:
- Mas que droga! Ela não atende esse telefone. Deve estar dormindo... É Shelby, acho que é só você e eu! – disse frustrado olhando para o canino que parecia aguardar algum quitute.
Seguiu para porta dos fundos e pegou o carro.

Alguns minutos mais tarde Lois chegou e encontrou a casa vazia. Adentrou pelos quartos, foi até o celeiro:
- Onde será que ele se meteu? Eu pedi para que me esperasse... Puxa! Aqui está mais quente que na cidade – disse sacudindo a camiseta branca regata, assoprando o suor para entre os seios.

O calor era realmente assustador e Lois usava um short de jeans e sandálias combinando com a temperatura do lugar.
Procurou usar a sua intuição e notou os rastros frescos da pickup nos fundos da casa. Entrou no carro novamente e seguiu o rastro.

Mais ou menos trinta minutos depois, Lois encontrou o carro de Clark. A paisagem era um pouco diferente do lago próximo à fazenda. A floresta mais fechada ao redor escondia algo maravilhoso. Uma cachoeira linda caía sob um lago espelhado, moldado por pedras arredondadas. O lugar totalmente deserto. Só podia se ouvir o som dá água caindo e alguns pássaros cantando ao fundo. O Sol colaborava com a paisagem, fornecendo um brilho sem igual sobre o espelho d’água. Lois só poderia pronunciar uma palavra:
- Uau!

Nem sinal de Clark Kent.

Lois sabia que ele estava por lá e uma hora iria aparecer. Ela estava mais preocupada em se lançar naquela água cristalina e deliciosa.

Não poderia ser mesmo diferente. Ela não trouxe um biquíni e também não estava interessada em entrar na água de roupa. Tratou de tirar todas as suas vestes, inclusive a calcinha deixando de propósito em cima do capô e entrou na água, mergulhando todo o corpo. Sentiu-se aliviada pelo frescor que a água lhe proporcionava. Começou a nadar em direção à cachoeira.

Minutos depois, Clark chegou com Shelby. Havia dado uma volta pela floresta para por dia sua amizade pelo cãozinho. Há tempos que não curtiam passear juntos. Viu que o carro de Lois estava ao lado do dele e suas roupas sobre seu capô. Parecia entender o recado indireto dela. Sorriu internamente. Pegou a ração de Shelby no carro, colocou em uma vasilha.

Clark afagou o cão e tirou à camisa, a calça jeans, as botas, as meias... ficou pensando se tirava ou não a samba-canção. Olhou para Shelby e disse:
-Não olhe, hein!- resmungou para si mesmo – o que é que eu estou fazendo?
Ganhou coragem. Retirou a samba-canção e entrou na água.

Olhou ao redor e nem sinal de Lois.

Procurou usar a super-audição e ouviu mergulhos na água. Seguiu em silêncio para onde ela estava. Sem perceber chegou por trás dela e fez cócegas em seus pés. Lois pulou com o susto e se virou dando um grito. Ele, que estava submerso, permaneceu apenas se deliciando com o medo dela que já estava nadando em direção a margem. Clark resolve continuar com a brincadeira e lhe faz caricias em suas pernas, se afastando logo em seguida.

Lois ficou com medo. Onde ela estava não dava pé no fundo da cachoeira. Não conseguia ver o que estava fazendo aquilo com ela. Ela se afastou da cachoeira indo em direção à margem depressa. Parou de nadar e procurou ficar em silêncio. Clark teve de subir a superfície para pegar fôlego. Ele era de aço, mas tinha suas limitações quanto à água. Ele passou a mão pela barriga dela que ficou completamente arrepiada. Se virou rapidamente mas não conseguiu vê-lo:
-Seu filho da puta!!! Quando meu namorado fortão e poderoso chegar vai arrasar com você, desgraçado! – Ela esta realmente assustada com a idéia.

- Clark, eu juro por Deus que se for você que estiver fazendo isso... – falou na verdade torcendo para que fosse ele, pois se fosse um outro alguém, iria lhe dar uma lição que jamais esqueceria e fugiria correndo. Não poderia de esquecer de nunca contar isso ao Clark senão ele ficaria o restante de sua vida falando que ela foi imprudente, que poderia ser um tarado, um maníaco e bla bla bla.

Numa fração de segundos, ela houve uma voz muito familiar atrás dela, dentro d’água:
- Namorado fortão e poderoso? O que vai acontecer? – Lois pulou de susto e jogou um monte de água no rosto de Clark de raiva.

-Seu louco!!!Você me assustou!!! Nunca mais faça isso comigo!!! Foi por isso que me chamou aqui? Para me dar sustos???

-Calma, Lois! Foi só uma brincadeira...

- Que calma o que!!! – reclamou aos berros, apertando o dedo contra o ombro de Clark – Entenda isso, Smallville. Eu sou uma mulher forte, corajosa e não estava com medo de toda essa palhaçada sua, entendeu? Droga!!! – começou a nadar em direção à beira.

-Lois foi uma brincadeira. Você está nadando nua aqui, poderia ser mesmo um tarado ou maníaco, eu iria apenas lhe fazer cócegas, mas você sendo Lois Lane resolver tentar pegar sozinha quem estava brincando, aí te dei um sustinho, só isso Lois, não precisa ficar brava comigo por isso. Me desculpe, por favor...- pediu carinhosamente.

Ela continua olhando pra ele e ainda bufando de raiva grita:
-Clark você queria me dar um sustinho?!?!? E ainda reclama por eu tentar me defender? Eu entrei nessa cachoeira porque achei mesmo que você estaria aqui e não teria problemas se entrasse nua na água para encontrar você, porque achei que desse modo, aqui sozinha, nua e totalmente entregue, finalmente entenderia que eu quero você. Que idiota que eu fui! Porque eu acharia que você iria me querer, não é? Mas você resolveu brincar comigo, tirar uma com a minha cara. Brincar, você ouviu bem? Brincar comigo. – lágrimas de raiva começaram a brotar dos seus olhos, deixando Clark envergonhado - ele olha para a água tentando pensar no que falar para amenizar a besteira que havia feito.
Mesmo não tendo essa intenção ela estava brava, muito brava com ele.

Ela fica possessa com o silêncio dele e começa a ir em direção a margem novamente. Ele a segura levemente pelas mãos e implora:
- Desculpe por ser um idiota... eu sempre dou uma de idiota na frente de Lois Lane... – segurou sua mão por dentro da água e se aproximou de seu corpo. Levou sua outra mão ao rosto dela e fez como se quisesse secar as lágrimas que começavam a rolar pelo seu rosto. Os dois sorriram com o impossível e as mãos de Clark começaram a passear pela pele nua dela. Os lábios entreabertos davam sinal de que Lois reagia aos toques dele. Os dedos passeando pelo pescoço dela, enquanto as gotas escorregavam pelos seus cabelos. O olhar dele que acompanhavam a própria mão travessa fez Lois ofegar. Lois levou uma de suas mãos aos lábios de Clark e os delineou com os dedos. Agora aqueles olhos penetrantes tão azuis enfeitiçava Lois, mas ela não queria se render assim. Estava chateada. Virou-se de costas:
- Vá embora... eu não quero mais. – Lois viu que precisava de mais. Não poderia se entregar depois de tudo aquilo... não sem um jogo de sedução.

- Mas Lois, por favor, não fique brava comigo. Eu juro que não faço mais. – disse encostando seu corpo no dela por trás, totalmente nu com sinais evidentes do que ele realmente queria. O hálito quente em seu pescoço só colaborava para que a verdadeira “brincadeira” ficasse ainda melhor.

Ela não disse nada. Começou a nadar de volta na direção da cachoeira. Clark ficou acompanhando com o olhar perdido e desolado, quando ela se virou e deu um leve mergulho para molhar os cabelos e soergueu o corpo expondo os seios para fora da água que acariciavam a pela lisa e clara dela. Ela ficou assistindo maravilhado quando notou que ela o olhava em seus olhos. Lois torceu os cabelos compondo um coque no alto da cabeça favorecendo uma imagem maravilhosa aos olhos dele.
Não estava conseguindo resistir à ela como planejado. Começou a segui-la imediatamente. Havia um amontoado de pedras próximo à queda d’água. Lois mergulhou de volta seu corpo na água e nadou até as pedras. Clark um pouco afastado a viu seguir e se enveredar por esse caminho entre as águas e continuou seguindo-a. Quando ele chegou perto dela, estava de costas, deitada sobre os espelho como se estivesse boiando sobre ele, com os seios empinados projetados para fora d’água, com os olhos totalmente fechados.

-Lois... - pronunciou com dificuldade pela excitação que aquela visão estava lhe proporcionando.
Lois não disse nada. Apenas se ergueu um pouco o olhou para ele. Que tentou se aproximar enquanto ela se afastava. O Sol estava bem alto, parecia ser por volta de meio-dia e o reflexo dele sobre o corpo de Lois fazia seus cabelos brilharem.

-Esse lugar é lindo... - disse olhando ao redor enquanto ele não tirava os olhos dela.

- Você é que é linda... – avançou na direção dela. Lois o deteve com as palmas das mãos sobre o peito dele.

- Você deveria ser castigado – disse baixinho.

- Então me castigue... – concluiu sorrindo.

Lois foi empurrando Clark contra uma das pedras fazendo o se sentar em uma que estava mais ao fundo, deixando apenas parte do tórax para fora da água. Lois sentou-se em seu colo encostou os seios em seu peito. Ela segurou em sua cintura, tentando acomodá-la o mais junto de si possível, fazendo o gemer. Clark tentou beijá-la, mas ela se afastava, desviando o rosto. As mãos grandes perseguiam os seios, mas ela as afastava com os braços.

-Lois... – resmungava, quase urrando de desejo. Queria tocar nela, saboreá-la, mas ela estava fazendo jogo duro. Os lábios dela vieram de encontro ao pescoço dele que sorvia a água alojada ali. Os braços dele tentavam incessantemente abraçá-la, mas ela os afastava.

-Você está de castigo... – sussurrou em seu ouvido. Ofegante e de forma luxuriante, os lábios dele aproveitaram a aproximação.

- Eu quero você... Quero você ontem, hoje, agora pra sempre... me perdoe...não...- Lois começou a movimentar os quadris lentamente, Clark semicerrou os olhos, tentando controlar-se –...me torture mais...eu não vou resistir! - Mas quem começava a não resistir era a própria Lois. O calor e o êxtase conduziam seu corpo, curvando-se para o espelho, molhando novamente seus cabelos. Nesse momento, Clark segurou o corpo dela pelas costas e quando ela voltou a posição, seus lábios finalmente se encontraram. As línguas dançavam entre as bocas vagarosamente. Com as costas apoiadas numa das pedras, Clark acomodou ainda mais o corpo de Lois fazendo-a afastar mais as coxas deixando-as totalmente abertas, abraçando a cintura de Clark com elas. Ela tentava empurrá-lo ainda, mas com menos força dessa vez, já não conseguia resistir mais.

-Por favor, não resista... – sussurrou – não vê como eu quero você? – a pergunta sôfrega balançou a moça e Clark que gentilmente deslizava suas mãos sobre os seios, conduziu uma das mãos dela para sua boca que beijou-lhe os dedos suavemente. Desceu a mão para seu membro totalmente rijo, latejando de desejo por ela. Lois deslizou vagarosamente sua mão pelo membro, fazendo Clark contrair o abdômen, horas emitindo gemidos baixos, horas pronunciando seu nome.

- Você ainda merece ser castigado... – disse acelerando os movimentos, para cima e para baixo. Ela já não conseguia mais falar. Com os lábios grudados no pescoço dela, retirou a mão que o acariciava e ele mesmo introduziu o membro em desespero para dentro dela. As pernas envoltas se apertaram ainda mais fazendo com que o encaixe se tornasse perfeito. Lois se movia para cima e para baixo, em movimentos sincronizados, rebolando vez ou outra. Ele tomou os seios entre as mãos e saboreou os mamilos com a pele arrepiada de prazer. O gosto da pele dela se misturavam à água. Lois conduzia os movimentos, alternando com rápidos, formando ondinhas no pequeno laguinho formado pelas pedras e movimentos lentos, às vezes tão lentos que desesperavam Clark.

- Não faz assim, Lois... – ele implorava em gemidos quase surdos em seu ouvido, mordiscando o lóbulo da orelha fria.
Lois enfiou o dedo médio de Clark todo dentro da boca e começou a deslizá-lo para dentro e para fora no mesmo ritmo dos quadris. Clark segurou agarrou o ombro dela com a outra mão, forçando-a para baixo:
-Não... me castigue...mais – Ela sorriu faceira e resolveu ceder ao apelo dele. Com os movimentos mais rápidos, entre gemidos, Lois retirou o dedo dele de sua boca e o conduziu para sua intimidade. Clark entendeu o que ela queria e foi imediato. Ele começou a “brincar” com ela, enquanto ela o conduzia. Sentindo o gozo chegar, os lábios se encontraram novamente e a respiração ofegante anunciavam o orgasmo dela. Em seguida apertando fortemente os ombros dela por trás, Clark fechou os olhos deixando o corpo inebriar-se pelo deleite. Ao final, ele envolveu-a num abraço terno e protetor.

Ficaram abraçados assim, ouvindo apenas o som da cachoeira e de suas respirações.
-Quero fazer amor assim com você todos os dias da minha vida.... – disse ele, encostando os lábios no dela. Entre beijos, ela respondeu pausadamente acalmando-se.

- Nos dias de inverno não poderemos fazer amor.

- E por que não? – Perguntou curioso.

- O lago vai estar congelado – respondeu séria.

-Ah, espertinha... – sorriu, abraçando-a ainda mais.

Lois brincou, mas o sentido que Clark queria dar aquela frase era outro, muito mais profundo e muito mais sincero.

Para se Inspirar... Hungry Eyes, by hll1981



Nossa, esses olhares fazem a gente suspirar, não?